Coluna social

Porto Nacional se une pelo Hospital de Amor, no 3º Leilão Direito de Viver
O evento reforçou o compromisso em apoiar o Hospital de Amor, uma instituição que é sinônimo de acolhimento, esperança e amor ao próximo
O 3º Leilão Direito de Viver em Porto Nacional, realizado no Padre Cícero Leilões, envolveu boa parte da comunidade portuense, em uma união de esforços em prol da solidariedade e atendimento à saúde. Este ano o evento, que aconteceu no sábado, 26 de abril, teve o lema “Dando o Direito de Viver”, e reforçou seu compromisso em apoiar o Hospital de Amor, uma instituição que representa o acolhimento, esperança e amor ao próximo.
No Brasil, em 2024 o Hospital de Amor, que atende milhares de brasileiros todos os dias, precisou de R$ 1,3 bilhão para manter suas atividades. Contudo, mesmo com o esforço de todos os leilões realizados em todo o país, somente R$ 150 milhões foram arrecadados, representando 11% do necessário para continuar salvando vidas com dignidade e respeito.
Assim, a caminhada em busca de recursos continua, e envolve captação na iniciativa privada, convênios com o poder público e emendas parlamentares.
Prefeito prestigia
O prefeito Ronivon Maciel esteve presente no leilão e destacou a importância da iniciativa. “Essa terceira edição do Leilão Direito de Viver mostra a força da união e da solidariedade do nosso povo. Esse trabalho beneficia quase mil famílias só em Porto Nacional, sendo que mais de dois mil portuenses foram atendidos, isso somente em 2024. Nosso sentimento é de gratidão a Deus e a todos os voluntários e profissionais do Hospital de Amor que se doam tanto em prol de uma causa tão nobre. Unidos, somos mais fortes, e a população que mais precisa é quem mais ganha”, afirmou o prefeito.
Hospital incentiva participação e pede apoio
Lourdes Bosco, coordenadora do Hospital de Amor em Porto Nacional, incentivou a participação de mais indivíduos no projeto. “É muito importante termos amigos e voluntários. Além do leilão, executamos diversas iniciativas, como a coleta de alimentos, campanhas de lacres e tampinhas, para contribuir com o atendimento em Palmas. Todos que desejarem colaborar são muito bem-vindos, necessitamos de voluntários que se dedicam ao próximo, cada contribuição mínima tem um grande impacto. A gratidão é enorme ao ver o quanto nossos pacientes são bem atendidos”, destacou Lourdes.
“Hoje é um dia de profunda gratidão à população de Porto Nacional, que impacta positivamente a vida dos nossos pacientes. Eventos como este permitiram que quase mil habitantes de Porto Nacional fossem atendidos, resultando em mais de duas mil consultas gratuitas. Somos gratos à prefeitura municipal, ao prefeito e a todos que nos acompanham nessa tarefa. Cada contribuição, cada ato de amor, contribui para a manutenção desta missão”, afirmou Allan Gadoti Villela, analista de Captação de Recursos do Hospital de Amor do Tocantins.
O Hospital de Amor realiza mais de 6 mil atendimentos gratuitos por dia em todo o país, com amor, dignidade e excelência. No Tocantins, essa presença é ainda mais forte e necessária, somente em 2024, 42.780 tocantinenses, vindos dos 139 municípios do estado, foram atendidos entre Palmas e Barretos. Desses, 892 pacientes são de Porto Nacional, gerando 2.779 atendimentos para os moradores da cidade.
Somente na unidade de Barretos, 9.500 refeições são fornecidas diariamente para pacientes e seus acompanhantes. A infraestrutura é imensa, são 25 unidades de prevenção, 53 carretas móveis espalhadas pelo Brasil e 10 centros de tratamento funcionando diariamente para auxiliar aqueles que mais necessitam.
Neste ano, a Carreta do Hospital do Amor já esteve em Porto Nacional sede e agora vem prestando atendimento em Luzimangues

Pesquisa interna da UFT expõe falhas na política de graduação, infraestrutura e gestão de pessoas
Para George França, resultado mostra que continuísmo não conseguiu avançar nas questões mais básicas
Consulta Interna Pública para o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) da UFT (Universidade Federal do Tocantins) expõe falhas básicas da instituição nos pontos que deveriam ser prioridade da universidade: política de ensino de graduação, infraestrutura física e gestão de pessoas.
A pesquisa foi feita entre agosto e outubro do ano passado, coletando espontaneamente as opiniões de professores, técnicos administrativos e alunos, além de servidores terceirizados. Os resultados, porém, só vieram a público agora. Para o professor George França, pré-candidato de oposição a reitor, é absurdo que após oitos anos de gestão do mesmo grupo, não haja soluções aplicáveis para os principais problemas da universidade.
“Agora, com o resultado dessa consulta, o continuísmo e a sua pré-candidata a reitora estão fazendo novas reuniões para discutir a universidade no futuro. Porém, na verdade o que eles vêm promovendo é campanha eleitoral antecipada com o dinheiro da instituição, pois os problemas não resolvidos pelo grupo que está na gestão são muito claros. E ela agora volta com a mesma promessa não cumprida de resolvê-los”, pontuou George França.
Conforme os resultados acumulados, 35,05% das respostas dos entrevistados apontam a necessidade de melhoras de políticas de ensino de graduação; 32,61% pedem melhora na infraestrutura física; e 21,20% destacam que é preciso ter uma melhor gestão de pessoas.
Para George França, a mudança na UFT é fundamental para resolver essas questões. “Nós precisamos recuperar o protagonismo institucional, mas isso só será alcançado se tivermos uma política acadêmica ligada às necessidades do Estado, uma estrutura adequada para o aprendizado dos alunos e trabalho de todos os profissionais e tratarmos nossos servidores com respeito, valorizando as atuais conquistas e sempre em busca de melhorias. Nada disso está ocorrendo e não podemos continuar assim”, frisou o pré-candidato de oposição.
Por fim, George França, que vê seu grupo em franco crescimento nos cinco campi da universidade (Palmas, Porto Nacional, Miracema, Gurupi e Arraias), conclamou toda a comunidade acadêmica a se somar ao projeto de oposição. “A hora de dar um basta no continuísmo é agora. Do jeito que está, não vai melhorar nada”, finalizou.
Confira o resumo do resultado da Consulta da UFT em anexo.
https://drive.google.com/file/d/1soNFkIfozcGeaH3_jctVJzy0_mrlt43X/view?usp=drivesdk
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