O secretário de saúde do Tocantins, Afonso Piva, confirmou nesta terça-feira (2) que há mais um caso suspeito de varíola dos macacos no estado e outros quatro sendo investigados. A primeira confirmação da doença no estado aconteceu há uma semana.

“Estamos fazendo estratégias para conter isso com os protocolos, mas a população tem que ficar atenta e observar os sintomas e caso ocorrer procurar a unidade básica de saúde”, disse durante entrevista à TV Anhanguera.

Onde estão os casos

O caso considerado suspeito é de um morador de Colinas do Tocantins, no norte do estado. Ele está em isolamento, fez o teste para a doença e aguarda o resultado. O homem não tem histórico de viagem e os parentes não apresentaram sintomas.

Os outros quatros casos são investigados, mas não são considerados suspeitos pela SES. Segundo o secretário, as pessoas têm sintomas, procuraram a unidade de saúde, mas estão fazendo uma avaliação para realizarem o teste.

Estas pessoas são de Palmas, Gurupi, Porto Nacional e Lagoa do Tocantins.

“Não são considerados suspeitos porque o paciente entrou em contato com a unidade básica de saúde, que vai olhar os sintomas junto com a secretaria. Se for constatado que são sintomas suspeitos, vai fazer o teste e fica como suspeito até aguardar o resultado da amostra”, explicou o secretário.

O exame que detecta a doença não é feito no Tocantins. As amostras são coletadas e enviadas para um laboratório que é referência da doença em Minas Gerais.

Plano de contingência

O plano de contingência para o vírus Monkeypox foi divulgado nesta segunda-feira (1°) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Foi definido que os atendimentos devem começar na rede de saúde municipal. Dependendo da gravidade os pacientes serão encaminhados para os hospitais estaduais.

O primeiro caso da doença no Tocantins foi confirmado no dia 25 de julho. O paciente era um homem de 32 anos, morador de Nazaré, com histórico de viagem para o estado de São Paulo. Ele apresentou os sintomas, cumpriu isolamento e recebeu alta médica no dia 26 de julho, após refazer exames e não identificar mais o vírus em seu corpo.

Unidades referência

O plano de contingência para o vírus definiu hospitais que serão referência para casos leves, moderados e graves.

Com a suspeita da doença, os pacientes devem procurar primeiro a atenção primária, que são os postos de saúde municipais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). A depender da gravidade, serão encaminhados aos hospitais estaduais.

 

Por Patrício Reis e Aurora Fernandes, g1 Tocantins e TV Anhanguera

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Willian daLuz

🎓Formado em História/Pedagogo 🖋️Pós Graduado em Docência 🎙️Editor/www.capitaldacultura.com.br 🌎Editor do @sitecapitaldacultura

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